Usando os termos "sem glúten" ou "ingredientes sem glúten"
Os novos Regulamentos de Informação Alimentar da UE terão um enorme impacto na indústria hoteleira, bem como nos clientes com alergias ou intolerâncias alimentares. Para os fornecedores de serviços de alimentação, as palavras "sem glúten" e "produtos sem glúten" geralmente apresentam dificuldades e possibilidades.
Existem gráficos de alergia disponíveis
Os gráficos são freqüentemente acessíveis no site do restaurante ou no local; no entanto, para o consumidor celíaco ou alérgico, podem ser um negativo porque contêm muito vermelho mostrando o que não está disponível, e a leitura do pequeno texto requer uma lupa.
Muitos funcionários, em minha experiência, não compreendem os gráficos, e as empresas diferem na forma como fornecem informações; portanto, como consumidor, treinar-se para entender o gráfico pode levar muito tempo!
Aumente sua base de clientes incluindo celíacos em seu cardápio.
A oferta sem glúten do setor de serviços de alimentação está projetada para valer £ 100 milhões; somando-se outras alergias, esse número pode triplicar se a hotelaria estiver preparada para enfrentar os problemas que esse tipo de cliente apresenta.
Menus sem glúten
Grandes corporações aderiram ao movimento sem glúten e sem laticínios, mas estão acertando? É aceitável transferir produtos de um menu regular para um menu especial sem aprovação prévia e os funcionários são treinados sobre como lidar com as solicitações e expectativas dos clientes quando são fornecidos menus especiais?
As PME, por outro lado, são menos propensas a ter um menu distinto, preferindo alterar os produtos existentes do seu menu principal por encomenda, uma vez que têm maior flexibilidade, permitindo à cozinha dar resposta a pedidos que não são típicos. No entanto, atender a clientes celíacos deve se tornar a norma? A lei da UE FIR 1169/2011 irá percorrer um longo caminho para garantir que os clientes recebam as informações de que precisam para tomar uma decisão fundamentada sobre onde podem jantar fora com segurança e que as empresas ofereçam essas informações como padrão.
Cadeias maiores fornecem informações e regras sem glúten em seus sites; no entanto, esse material não é necessariamente preciso e pode ser fornecido por seu departamento de marketing, que carece do entendimento necessário. Muitas vezes, a política na Internet pode parecer um exercício de caixa de seleção: descobri que a maioria dos funcionários, mesmo os gerentes, geralmente não são ensinados a compreender suas próprias regras de alergia.
1169/2011 Regulamentos de Informação Alimentar da UE
O FIR da UE, que entra em vigor em 13 de dezembro de 2014, obrigará todas as empresas de catering a publicar informações sobre alergias, incluindo cereais com glúten, por escrito.
O servidor pode fornecer informações específicas verbalmente, mas os detalhes devem ser claros e consistentes, e mais informações de backup devem estar acessíveis mediante solicitação.
As alergias não intencionais, por outro lado, não são cobertas pela regulamentação existente (contaminação cruzada). No entanto, o FIR tem um item que incluirá a opção de introduzir uma regulamentação sobre os perigos de contaminação cruzada no futuro, após a conclusão de um estudo adicional sobre os limites.
Os riscos de contaminação cruzada sendo comunicados podem ser vistos como um benefício.
Os estabelecimentos devem estar cientes de que as pessoas com doença celíaca ou intolerância ao glúten querem saber sobre os perigos da contaminação cruzada em seu estabelecimento, portanto, uma observação geral como "todas as refeições podem conter glúten" não é útil, mesmo que o risco de contato seja mínimo .
Ter uma política de alergia em vigor que descreva as melhores práticas de sua empresa pode fornecer confiança, e fornecer essas informações demonstrará que sua empresa está disposta a acomodar clientes celíacos, permitindo que eles avaliem o risco e façam pedidos adequados.
Certificação sem glúten
Para obter uma prova independente do status sem glúten de seus produtos e atender às crescentes demandas dos clientes, você deve obter uma certificação sem glúten.
Produtos sem glúten estão se tornando cada vez mais populares em todo o mundo. Espera-se que cresça de US$ 5,6 bilhões em 2020 para US$ 8,3 bilhões em 2025. Um número crescente de indivíduos está sendo diagnosticado com doença celíaca ou sensibilidade ao glúten nos Estados Unidos e na Europa. Este é um componente crítico na expansão do mercado. A maioria dos avanços recentes neste setor, no entanto, pode ser atribuída à crença do consumidor de que os produtos sem glúten são mais saudáveis do que as refeições que contêm glúten. A demanda também foi impulsionada pela forte presença no varejo e iniciativas governamentais em certas áreas. A obtenção da certificação ajuda a garantir aos compradores de alimentos sem glúten que seus itens satisfazem suas necessidades.
